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quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Executivos vão apresentar novos investimentos florestais no Brasil


Evento internacional vai reunir os maiores investidores florestais do mundo no Rio de Janeiro

O cenário não poderia ser mais apropriado. Depois de sediar a final da Copa do Mundo e já se preparando para as Olimpíadas de 2016, o Rio de Janeiro será palco de uma das mais importantes conferências internacionais sobre investimentos florestais do mundo.

Com edições já realizadas em Londres, Austrália, Nova Zelândia e Chile, o DANA RIO 2014 vai reunir, nos dias 25 e 26 de agosto, especialistas e representantes dos maiores fundos de investimentos florestais do mundo. A proposta é discutir, em dois dias de conferência, as perspectivas para os próximos investimentos e demanda por madeira no Brasil e na América Latina. O cenário consolidado também será tema de apresentações.

De acordo com o CEO da consultoria neozelandesa DANA, Dennis Neilson serão 24 palestrantes do Brasil, Estados Unidos, Chile, Uruguai e Suécia incluindo representantes de um fundo norte-americano com mais de 1 trilhão de dólares em investimentos.

                                    Sheraton Rio, hotel que sediará conferência internacional em agosto                                            
 Sheraton Rio, hotel que sediará conferência  internacional em agosto

 Entre os brasileiros estão Fernando Abucham, da  Copa Investimentos; Andre Luiz Campos de  Andrade, do Serviço Florestal Brasileiro; Fernando  Castanheira Neto, da Secretaria de Assuntos  Estratégicos (SAE/PR); Sylvio Coutinho, da  Floresteca; Elizabeth de Carvalhaes, da Indústria  Brasileira de Árvores (Ibá); Edoardo de Pauli, da  Brenergy; Saulo Guerra, PhD FCA/Unesp;  Jefferson Mendes, da Pöyry; Aldo De Cresci, da  GCN Advogados; Marco Tuoto, da Tree Florestal;  Germano Vieira, da Eldorado Brasil; Henrique  Aretz, da VBI Timberland e Silvio Teixeira, da  Brookfield.

O evento, que tem o apoio do escritório de advocacia GCN Advogados e da consultoria Pöyry Latin America, pretende atrair representantes do mercado financeiro, produtores de florestas além de executivos do setor.

Fonte: www.painelflorestal.com.br

 

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Animal escolhido para ser o mascote da Copa corre perigo na natureza

Mascote da Copa é um tatu-bola, animal que só existe no Brasil.  Ação de caçadores deixa cada vez mais difícil encontrá-lo na natureza.

O mascote da Copa do Mundo, o Fuleco, é um tatu-bola, animal que só existe no Brasil. Ele vive entre as áreas de cerrado e da caatinga, na região Nordeste, e, por causa da ação de caçadores, está cada vez mais difícil encontrá-lo na natureza. Nos últimos 10 anos, o número de exemplares diminuiu pela metade, vítimas dos desmatamentos, das queimadas e da caça. Tem até a receita para temperar o tatu.

Na divisa entre o Piauí e o Ceará, na Serra das Almas, integrantes da Associação Caatinga tentam conscientizar a população para impedir a caça ao tatu-bola.

A única forma de defesa do animal é fechar a carapaça em forma de bola, quando se sente ameaçado. Isso o protege dos outros bichos da floresta, mas não dos caçadores. “Ele estando fechado não tem quem abra. Nem a onça”, diz Francisco da Silva, agricultor. Na caatinga, além do tatu-bola, existem outras três espécies: o tatu-peba, o galinha e o china.

Os guardas-parques da Associação Caatinga apreendem armadilhas de caça. Tem até uma espingarda com cartucho.

Impedir a caça e combater os desmatamentos são as metas dos ambientalistas. Uma das ações para proteger as áreas que estão sendo devastadas é o replantio da vegetação original. A Associação Caatinga está criando mudas para incentivar o reflorestamento.

O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), órgão responsável pela preservação das espécies, aprovou recentemente um plano nacional para a preservação do tatu-bola. Pelos dados do ICMBio, a população desses animais foi reduzida em mais de 50% nos últimos 10 anos.

Em Pernambuco, há uma campanha para transformar uma parte da caatinga ainda preservada no sertão, em Parque Estadual Tatu-Bola. "Considerando que o tatu-bola é uma espécie em grave risco de extinção, se nada for feito nesses próximos anos, nós iremos perder esta espécie para sempre, ela vai ser varrida do mapa de todas as caatingas, um bioma exclusivamente brasileiro", diz José Alves Siqueira, professor da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf).

Se os pesquisadores perderem o jogo decisivo, na tentativa de salvar a espécie, o Fuleco vai ser lembrado no futuro, apenas como uma obra de artesanato, entalhada na madeira.

Fonte: Francisco José Do Globo Rural, com informações do Globo Natureza - g1.globo.com

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Estudo encontra poluição de plástico em 88% da superfície dos mares

Expedição feita em 2010 coletou mais de 3 mil amostras oceânicas. Estima-se que oceano tenha entre 10 mil e 40 mil toneladas de plástico.

 Foto de 2008 mostra detritos na Baía de Hanauma, no Havaí (Foto: AP Photo/NOAA Pacific Islands Fisheries Science Center)  

Até 88% da superfície dos oceanos do mundo está contaminada com lixo plástico, elevando a preocupação com os efeitos sobre a vida marinha e a cadeia alimentar, afirmaram cientistas nesta segunda-feira (30).

Os produtos plásticos produzidos em massa para brinquedos, sacolas, embalagens de alimentos e utensílios chegam aos mares arrastados pela água da chuva, um problema que deve piorar nas próximas décadas.

As descobertas, publicadas no periódico "Proceedings of the National Academy of Sciences" ("PNAS"), se baseiam em mais de 3 mil amostras oceânicas, coletadas ao redor do mundo por uma expedição científica em 2010.

"As correntes oceânicas carregam objetos plásticos, que se partem em fragmentos menores, devido à radiação solar", disse o diretor das pesquisas, Andrés Cozar, da Universidade de Cádiz, na Espanha.
"Estes pequenos pedaços de plástico, conhecidos como microplásticos, podem durar centenas de anos e foram detectados em 88% da superfície oceânica analisada durante a Expedição Malaspina 2010", acrescentou.

Os cientistas avaliaram que a quantidade total de plástico nos oceanos do mundo - entre 10 mil e 40 mil toneladas - atualmente é menor do que as estimativas anteriores. No entanto, levantaram novas preocupações sobre o destino de tanto plástico, particularmente os pedaços menores.

O estudo revelou que os fragmentos de plástico, "entre alguns mícrons e alguns milímetros de tamanho, são sub-representados em amostras da superfície do mar".

Mais pesquisas são necessárias para descobrir aonde estas partículas vão e quais os efeitos que têm na vida marinha.

"Estes microplásticos têm influência no comportamento e na cadeia alimentar de organismos marinhos", disse Cozar. "Mas provavelmente, a maioria dos impactos relacionada à poluição do plástico nos oceanos não é conhecida", concluiu.

Fonte: g1.globo.com